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domingo, 1 de novembro de 2015

OS SEGREDOS DA TORRA DO CAFÉ SUL DE MINAS

                                                          blend do café serrano

EXPERIÊNCIA VIVIDA, 1ª aula de torra de café arábica do Sul de Minas na companhia do amigo e Mestre de Torra, SALVATORES ALFONSO. 
o cafe Serrano é cultivado na altitude de 1.000mts, no sul de Minas Gerais numa fazenda próximo a pequena cidade de Guapé. 

Os quase quinze mil pés de cafés ARÁBICA, das espécies Bourbon Amarelo, Mundo Novo e Catuai que são produzidos na fazenda sem uso de agrotóxicos e afins, e de maneira artesanal com secagem feita em terreiro e seleção dos grãos feito a mão. 
Garante um grão de qualidade única de um autêntico CAFÉ ORGÂNICO!!


  Mestre Salvatore Alfonso e Barista Agnaldo Martins

O resultado de todo esse cuidado do cultivo a torra do BLEND natural, unido a experiência do Mestre Salvatore, proporciona um dos melhores cafés já feito por mim no método de extração AEROPRESS, nesse método de extração muito semelhante a extração de um café espresso pois se utiliza pressão sobre o pó manualmente. O resultado é uma bebida equilibrada entre ácidos e oléos com aromas e sabores inigualáveis.

                                                                A torra de Salvatore



 A partir deste mêsde Novembro/2015, será possivel encontrar o café serrano como um dos itens do CESTÃO BIODINÂMICO & ORGANICO. 

Para quem quiser conhecer melhor o nosso movimento de fomento da agricultura Orgânica e Biodinâmica através de um modelo de economia justa e sustentável, basta acessar o site:

WWW.CESTAOBIODINAMICO.COM.BR




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

"O Cestão Biodinâmico & Orgânico em parceria com o Sítio Alvorada

Convida a todos para uma Re-conexão com o que temos de vital no nosso planeta " A TERRA "

Um dia inteiro de percepções e vivências,
Conhecendo a cultura da Agricultura Biodinâmica!!!
Garanta já sua vaga entre em contato:
Agnaldo Martins
Idealizador do Cestao Biodinamico & orgânico
(19) 9.98254-7005 ligar
(19)9.94779882 w.app

email: cestaobdorg.contato@gmail.com



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A ARTE DO CAFÉ SEM PRESSA EM PAULÍNIA-SP

A extração do café é realizada com a finalidade de se ter uma bebida equilibrada e agradável, com substancias como aromas e sabores, pigmentos marrons que colorem a bebida e carboidratos que promovem o corpo da bebida. O sabor, a cor e o corpo da bebida finalizada são determinados pela quantidade de café moído usado por um determinado volume de água e pela proporção que este café é extraído. A extração inadequada, aguada e ácida é causada por grãos mal moídos (o sabor se mantém dentro do grão), pouco tempo de contato entre o café e a água ou baixa temperatura da água. Caso os grãos estejam moídos com partículas menores que o necessário, o tempo de contato entre água e café seja muito longo ou a temperatura esteja muito alta, o café se torna amargo e ápero ao paladar. Para qualquer tipo de extração de café a faixa de temperatura ideal é entre 85-95c.


















quinta-feira, 26 de março de 2015

Café Biodinâmico ou Orgânico?


A utilização do manejo biodinâmico na agricultura e na pecuária traz uma proposta fundamentada na sustentabilidade, mas para que esta aconteça de fato não basta renovar algumas práticas, é preciso iniciar uma profunda mudança na forma como utilizamos os recursos naturais.

Até pouquíssimo tempo não existia uma preocupação evidente da agricultura em relação à preservação da biodiversidade e a vitalidade da terra. No entanto o empobrecimento dos solos e a ameaça de escassez de recursos trouxeram à tona conceitos como o da Agricultura Biodinâmica. Suas práticas respeitam o meio ambiente e priorizam a integração de todos os elementos, que naturalmente organizados promovem a saúde do solo, das plantas, dos animais e dos seres humanos.

A Agricultura Biodinâmica é praticada em mais de cinquenta países. No mundo inteiro os produtos biodinâmicos são identificados através do selo DEMETER. Esse selo tem o objetivo de produzir alimentos de qualidade em um ambiente que respeita o elemento humano e o meio ambiente, contribuindo para o bem estar e saúde da sociedade.

“No caso do café biodinâmico com o selo Demeter, você está diante de um café gourmet, com sabor doce e suave e aroma incomparável, que proporciona ao consumidor saúde corporal e equilíbrio espiritual. Um alimento digno e produzido em perfeita harmonia com o meio ambiente”.

Hoje em dia o consumo de produtos biodinâmicos cresce imensamente no mundo, revelando o desejo de um consumo cada dia mais qualificado.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

MANFRED KLETT – TERRA E COSMO

Fevereiro de 2005, na Conferência de Biodinâmica em Dornach

Terra e Cosmo

Vamos primeiro olhar para o nosso conceito convencional de terra e cosmo. A astronomia e a astrofísica modernas apresentam uma escala que vai de sensata a devastadora. Desde a descoberta da análise espectral por Kirchhoff e Bunsen em 1859, esta polaridade terra cosmo, como ela é vista pelo observador casual, desaparece. A análise espectral criou o fundamento para a única visão aceita atualmente,: que o cosmo é nada mais do que uma continuidade de matéria física. Visto da terra, o cosmo é uma extensão da terra – matéria em variados graus de densidade. Vista do cosmo a terra é um grão de poeira entre muitos outros no universo. Isto quer dizer que não podemos falar de uma polaridade terra-cosmo nesta continuidade de matéria. De qualquer forma, a consciência humana tinha que chegar a este beco sem saída para que o homem, na sua busca individual de conhecimento, chegasse a uma nova abordagem de terra e cosmo.

A consciência humana se desenvolveu desde o tempo dos Mistérios, quando a humanidade se sentia dentro de uma outra polaridade, a polaridade macrocosmo-microcosmo. A Antroposofia dá uma nova visão disto. A idéia do macrocosmo incluía a unidade de céus e terra. Em contraste a isto, o ser humano se sentia como microcosmo que trazia em si mesmo tudo que está contido no macrocosmo. Então, o ser humano é um microcosmo entre o céu e a terra. Ele carrega ambos no seu ser, e através da sua auto-consciência microcósmica pode desenvolver a faculdade de saltar para um conhecimento macrocósmico do mundo. A Ciência Espiritual dá os resultados de tal conhecimento do mundo. Ela mostra como a polaridade terra-cosmo só se desenvolveu no decorrer da evolução humana.

Como agricultores, se colocamos nosso trabalho nesta polaridade cosmos-terra e trabalhamos criativamente com ela, então qual tarefa nos cabe agora e no futuro? Será que somos simplesmente criaturas desta polaridade, como as pedras, plantas e animais, ou podemos ser criadores ao mesmo tempo? Qual é o caminho de criatura a criador? Como podemos nos conscientizar da nossa situação como criadores? Eu gostaria agora de focar nestas perguntas.

Vamos tentar nos aproximar desta polaridade terra-cosmo. Em nenhum lugar podemos ver a terra ou o cosmo por si mesmos; vemos sempre o resultado do entretecer dos dois. A natureza ao nosso redor é cósmica e terrena ao mesmo tempo em todas as suas formas e manifestações. Contudo, o que a terra é, e o que o cosmos é, não é evidente. Mesmo assim, com tudo que a nossa vista apresenta à nossa alma através dos sentidos, podemos perguntar, o que é uma expressão do trabalho do cosmos, e o que é uma expressão do trabalho da terra? Rudolf Steiner chama nossa atenção para esta abordagem no Curso Agrícola. Ele não descreve o cosmo como cosmo e a terra como terra. Ele nos desafia a reconhecer no fenômeno o que aponta em direção a uma ação do cosmos e o que aponta para uma ação da terra. Uma passagem crucial na segunda palestra do Curso Agrícola diz, “isto entretanto, é o ABC para o nosso julgamento no crescimento das plantas. Precisamos sempre ser capazes de dizer, o que na planta é cósmico e o que é terrestre, ou terreno.”
O sol

O peculiar é que nós podemos ter o sentimento mais intenso do puro elemento cósmico quando o sol não está no céu, quando olhamos para o céu à noite, semeado como ele é com estrelas. Então podemos sentir como se estivéssemos removidos da terra. Durante o dia, quando o sol está no firmamento, sentimos que estamos removidos do cosmo e mais intensamente ligados com a terra. O sol nos cega quando olhamos para ele e extingue todo o firmamento estrelado com a sua luz. Ele nos direciona para a terra, e nosso olhar cai especialmente no mundo das plantas. Este está situado bem no meio, entre o âmbito mineral, que tende mais para a terra, e o âmbito animal que carrega o elemento cósmico como sua natureza anímica na terra. Os animais, de acordo com Rudolf Steiner, são hóspedes do cosmos na terra. O reino das plantas, em contraste, revela de uma maneira clara o relacionamento em constante mudança entre as forças cósmicas e terrenas. Isto é demonstrado através do simples exame de uma semente que cai na terra. Suas raízes crescem verticalmente para baixo para a escuridão e para as profundezas da terra, enquanto seu broto cresce verticalmente para cima ao encontro dos raios do sol.

Olhando para as plantas dessa forma, podemos dizer que nada representa o cosmos mais fortemente do que a estrela central, o sol, na sua posição face a face com a terra. Se falamos do cosmos, falamos do sol; no sol tudo se junta, sejam as ações dos planetas (ou estrelas peregrinas, como muito apropriadamente se fala em inglês – “wandering stars” N.T.) ou das estrelas do zodíaco, as estrelas fixas. Se voltamos nossa vista para o mundo das plantas, vemos o relacionamento terra-sol manifesto na sua forma mais pura. Este é o caminho de conhecimento que Zaratustra desenvolveu na Antiga Época Persa, o período no qual a agricultura teve sua origem. Este caminho foi tomado novamente por Rudolf Steiner e apresentado no Curso Agrícola numa forma apropriadada para a consciência da nossa época.

Sabedoria e Amor

O que podemos perceber deste contraste entre o cósmico e o terrestre nesta imagem da planta? Aprendemos como, com cada raio de sol, a sabedoria do cosmo se espalha na imagem da planta que temos defronte dos nossos olhos; isto é acessível à nossa contemplação. Encontramos um mundo que foi sabiamente ordenado por um criador. Goethe o chamou ‘natureza divina’. Nesta sabedoria o cosmo está presente na terra, todas as formas dos seres se originam daí. Esta sabedoria se nos apresenta no mundo das plantas, domina no ambiente mineral e está incorporada no reino animal. Se a tornamos em nossa própria sabedoria interior, nós gradualmente desenvolveremos a faculdade de dar forma às nossas fazendas como organismos bem redondos. Serão organismos nos quais as forças do cosmo e as forças das profundezas da terra se ligam para formar uma unidade que é elevada acima do nível da natureza, àquilo que Rudolf Steiner chama ‘um tipo de individualidade’. Isto é possível porque temos a habilidade de captar esta sabedoria cósmica no nosso pensar; o pensar está ligado à luz, aos céus. Se levamos esta sabedoria que captamos no nosso pensar até à nossa vontade, levamo-la ao nosso trabalho, então esta sabedoria se torna em realizações, realizações terrenas, porque a nossa vontade está ligada às forças das profundezas da terra. Na nossa vontade nós não estamos conscientemente acordados, por isto ela é tão escura. De maneira semelhante a ação terrestre da sílica, do calcário, da argila e do húmus é carregada na escuridão abaixo da terra. Na imagem interior da planta as forças das alturas e aquelas das profundezas penetram-se uma na outra através da luz e da escuridão. Na realidade do trabalho humano algo desta natureza acontece na mútua penetração do pensar e da vontade..

A sabedoria que podemos tomar para nós na terra a partir da observação do cosmo é aprofundada de uma forma jamais sonhada pela antroposofia. Ela decifra o segredo da sabedoria que habita no homem, ela aponta ao homem o caminho para o auto conhecimento e o instrui através deste auto conhecimento, levando-o a entender na maior profundidade a sabedoria cósmica que é derramada no mundo. O Curso de Agricultura nos dá, como fazendeiros, fruticultores e agricultores, este caminho para aprofundarmos o entendimento da conexão plena de sabedoria entre o cosmo e a terra. A Ciência Espiritual antroposófica revela como isto se liga diretamente com o conhecimento que adquirimos ao ver o cosmo a trabalhar na terra. A observação e contemplação destes dois elementos ganha vida em nós como imagens de pensamento, e estas penetram nossa vontade, preenchendo-a de luz e calor. No brilho desta luz nossa consciência abre o caminho para transformar a vontade. A sabedoria que adquirimos da antroposofia não simplesmente põe nossa vontade na direção certa. Ela derrete e remove o egoísmo o auto interesse e as formas escondidas de auto-centrismo  da nossa vontade, que é onde vive nosso ego. A sabedoria que tiramos da antroposofia pode ter um efeito purificador na nossa vontade e trazer luz na nossa parte escura. Pode transformar a vontade no que chamamos de amor espiritual. Aprende-se a trabalhar a partir do amor. Auto interesse, desejo por sucesso e poder, desaparecem no ar.

A inspiração da vontade a partir do conhecimento da atuação cósmica é um aspecto. Do outro lado, o que é feito em amor, a partir das profundezas da vontade, cria uma realidade completamente nova vinda de baixo, algo que jamais esteve ali antes, que só acontece a partir deste ato de amor; é a realidade da sabedoria nascida do amor. Aqui nós tocamos o sacramento da transubstanciação, no qual o ser humano pode progredir de ser criatura a criador a partir dos arduamente conquistados impulsos de liberdade; é aqui que o cosmo pode encontrar seu futuro através do homem, na transformação da sabedoria em amor e do amor em sabedoria.

fonte:  Parte do texto A Fazenda entre a Terra e o Cosmo


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

RELATOS DA XI CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE AGRICULTURA PARTE 2



Renato Gomes – Pastor da Comunidade de Cristãos de Botucatu

Imagem bíblica: Caim, agricultor e Abel, pastor. Duas profissões arquetípicas no início da tradição humana. Ofícios ligados à natureza, porém antagônicos no sentido de que na agricultura se requer a transformação da terra e no pastoreio a conservação da terra com seus recursos naturais.
Processo evolutivo lembra a questão do acesso à terra (Caim), enquanto Abel é um nômade, que caminha com o rebanho, não delimita a terra, não a cerca, segue o rebanho no seu pastejar.
Na queima de incensos ofertados à Deus a fumaça de Abel sobe aos céus e agrada a Deus, enquanto a de Caim desce à terra, gerando uma tensão, uma polaridade, uma dualidade que não é resolvida e culmina com a morte de Abel por obra de Caim, que fica assustado com a possibilidade de que todos queiram se vingar dele.
Deus então tranquiliza-o, deixando-lhe (e a seus descendentes) uma ‘marca’ (que não é explicitada), que acompanha o seu povo.
Essa dualidade inicial prevalece por toda a história humana.
Depois da morte de Abel, Adão e Eva estão tristes. Deus então lhes dá um novo filho: Set. Esta linhagem levanta altares e agradece a Deus, surge então o sacerdócio.
Ou seja, de um lado, os que trabalham na terra, alteram-na, aprofundam sua ação na terra, como Caim. De outro, o que vê a terra como algo a ser preservado, no estado do Éden Paradisíaco, com suas forças originárias, como Abel e Set.
Outros irmãos e outra tensão estão presentes em Isaías e Jacó, o filho primogênito.
Por meio desta dualidade não se resolve o problema. Na modernidade esta questão está presente e pode-se identificar a corrente ‘de Abel’ na intenção de curar, de metamorfosear a terra e a corrente ‘de Caim’, de preservá-la tal como é.
Voltando ao Antigo Testamento: Caim teve 3 filhos:
Jabal construtor de tendas, nômade, peregrino, pastor;
Jubal que é músico e está na esfera entre o mundo sensorial de Caim, da técnica, e o mundo não material, da inspiração artística. Representa uma tentativa de unificação dos dois extremos, uma ponte; e
Tubal Caim, ferreiro, tem o mesmo sentido de Caim, de transformar a matéria.
O trabalho com a Agricultura Biodinâmica (AB) também atua no sentido de resgatar a tradição antiga onde uma parte do alimento produzido era consumida, uma parte guardada para novo plantio e uma terceira parte, a melhor, oferecida aos Deuses, independente da cultura.
Hoje, somente a produção interessa. A ‘Monsanto’ produz para o agricultor a semente, o agrotóxico etc.
Necessidade de manifestar o elemento trinitário: consumo, reserva e oferta ao Divino.
Introdução de Steiner ao curso agrícola: questão terreno-cósmica; extrair do espírito forças hoje desconhecidas; agricultura melhorada e que a vida dos homens possa prosseguir na terra.
Renato alerta para o risco da AB servir ao sentimento de egoísmo de quem passa a ter alimentos ‘saudáveis’ enquanto outros não o tem.
É necessário preencher o espaço de separação entre ‘céu e terra’, construir a ponte entre o organismo físico da terra e as forças cósmicas.
O trabalho religioso cristão, ao longo dos séculos, representa a tentativa de união entre ‘Caim e Abel’, a conquista de um terceiro elemento, a união entre o ‘céu e a terra’, o ‘pão da vida’, a imagem que Jesus Cristo traz.
O trabalho agrícola começa a ter sentido quando encontra a relação com o ‘elemento do meio’: produzir alimentos, produzir boas sementes (a perpetuaçao e a parte entregue ao Divino (trabalho espiritual-religioso).

O que precisa ser alimentado e sanado hoje é a TERRA.


fonte: http://biodinamica.org.br/


Agnaldo Martins - Barista & Consultor Biodinâmico
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